31 de julho de 2013

Os quintais das Teresas : parte 2


O quintal da responsabilidade da T tem outro mérito. Por cá, ainda se confia a tarefa ao fiel jardineiro, de serviço há mais de 10 anos. A razão é ser o espaço difícil de cuidar (o solo inicialmente argiloso, teve de ser renovado com algumas sacas de terra).

 
 
Quando chega um tempo de pausa, é terapêutico limpar dos canteiros as ervas daninhas. Os cedros atingiram metros de altura, fazendo barreira com o exterior , o que esconde a paisagem. Terão de vir, quando possível, serviços especializados, sob risco de ficar tapado um bonito trecho sobre a serra.

 
Um dia haverá tempo para outros cuidados. É bom ter uma horta, rural ou urbana. A lembrar alguém que um dia disse «não consigo imaginar que se tenha terra e se permita que nela cresçam unicamente ervas daninhas». Para concluir e a propósito de hortas, fica por aqui um apontamento recente no qual a repórter cá de casa colaborou na qualidade de membro da equipa.

Os quintais das Teresas







29 de julho de 2013

Dias que fazem dez anos

Parecem muitos dias, assim de repente. Mas passaram-se a voar. Entre o momento em que iniciei este espaço e o que vivo agora, a minha vida mudou totalmente a todos os níveis e vocês sabem-no.
Entusiasmada com um novo projecto profissional, que me  faz mudar de área aos 54 anos, coisa que eu não esperava de todo, aprendi que tudo é mutável, excepto o amor que sinto pelos meus e pelos queridos amigos. E é isso, mais dez anos para este blogue? Talvez. Se todos o quisermos.
À nossa!

O «Dias que voam» faz hoje dez anos


Hoje é verdadeiramente o dia do «Dias». Não sendo de superstições, comemorámos antecipadamente a efeméride num local com História. Seria bom que pudéssemos ter estado em maior número, mas pensa-se ter sido a celebração um agradável momento de festa. Tempos houve em que as visitas assinaladas (com mais comentários) ainda se encontram na memória de contribuidores e visitantes. As redes sociais são de mais fácil acesso e - vantagens e desvantagens calculadas - talvez aí resida uma (entre tantas) explicações plausíveis. Em jeito de balanço algo parcelar, destacaria um acervo significativo (quase todo ele possibilitado por muitas digitalizações que reavivam quotidianos de épocas mais distantes); recortes culturais que tentam (caso cheguem a destinatários) abarcar horizontes múltiplos; perspetivas a fazer pensar na existência de caminhos que se pretendem distanciados de lugares-comuns. A pequena lista significa, para nós, serviço público. Hoje é dia do «Dias». Não sendo hábito escrever por aqui na primeira pessoa, casos pontuais à parte, deixo o voto pessoal de longevidade  à construtora desta acolhedora morada, bem como a todos os contribuidores e visitantes tentando, no que me diz respeito e nem sempre com a frequência desejada, «teclar até que os dedos me doam» . Que se prolonguem com bons augúrios os dias do «Dias» .

Fotografia de Dr. Majoy (Lisboa, anos 60)

26 de julho de 2013

Um homem de papel

Quem é e em que cidade mora?

Todos temos uma praia...


Todos temos (no mínimo) uma praia, por motivos vários. No caso específico, trata-se de uma questão de proximidade, de travo a maresia, de travessias durante a maré baixa até à praia que com esta confina. Se a escolha dependesse da temperatura da água, não ficaria decerto entre as mais eleitas. Transparente e azul (manhãs de nevoeiro à parte)  oferece, com generosidade, lapas e mexilhões, a quem gosta de transportar da beira-mar até à cozinha,  uma refeição do produtor ao consumidor.


Com a decisão de viver umas férias à margem de um planeamento elaborado, a praia mais próxima será, no presente ano, uma visita a repetir (caso o tal de S. Pedro, a quem atribuem caprichos meteorológicos, entre também em 'modo férias')

24 de julho de 2013

Campanha da cal


Quase sempre na vida quotidiana, e na política também, são as coisas simples que melhoram a nossa qualidade de vida.

O latoeiro

Ainda em Castelo Branco, peço ao Miguel para mudar de caminho. Vejo um latoeiro  e reluzentes regadores. Paramos, conversamos com o senhor, que aprendeu a arte aos 8 anos, tempo em que ia comer ao Quartel, tanta fome havia. Ele e outras crianças, esclarece-nos outro senhor amigo. Entretanto chega uma cliente, com algo para arranjar. Poucos há a desenvolverem ainda este labor, contam-nos. E eu fotografo.











A livraria Sá da Costa : um centenário gorado


A triste notícia do encerramento da Livraria Sá da Costa faz-nos viajar pela sétima arte. Lembra-se Fahrenheit 451 e a proibição da leitura.. A desobediência, na narrativa ficcionada, conduz à condenação máxima, a pena de morte. Há quem, na longa metragem referida e no auge do desespero, memorize livros, acreditando em tempos futuros de liberdade , a permitir a  reescrita de tudo quanto ficou registado na mente dos  que amam a literatura. O filme é aqui referido a título metafórico... Poderá mesmo ser considerado uma hipérbole (mais do que metáfora). Lembrando uma recensão que há pouco fez parte das atribuições pessoais sobre a biblioteca digital, ainda se é do tempo em que os estudiosos do passado , para consultar preciosidades literárias distantes, solicitavam autorização especial para, na Biblioteca Nacional, ter acesso a textos em microfilme. Defende-se (em consenso, acredita-se) a democratização da leitura: em casa, através de plataformas digitais, pode-se hoje consultar obras literárias e científicas que se encontram, do ponto de vista geográfico, inacessíveis quando, antigamente, eram privilégio de alguns “happy few” . Fica a  nítida noção de que a hipérbole apresentada – conteúdo do filme Fahrenheit a visar um regime ditatorial que veda o conhecimento –  pode parecer excessiva. No entanto, não se deixa de sentir a perda de mais uma casa em que se foi feliz. A livraria completaria, no presente ano, um século de existência.
E estou encantada com esta cidade. Não a esperava tão bela.








Recados


Uma adivinha

Quem é este senhor e em que localidade se senta a ver o rio? Reconheceis?


22 de julho de 2013

Croché e as boas ideias

Há terras que nos surpreendem pela simplicidade dos processos de construção da qualidade de vida das suas populações.
Este projecto, com o qual alegremente nos confrontamos em Constância, resulta tão bem, que aqui o quero partilhar, ressalvando que para além do bonito resultado visual, a execução passou pela união do fazer e saber fazer de variados intervenientes, formações e idades. Não gostando quase nada de croché, gostei muito de passear no Jardim Ribeirinho de Constância.



















20 de julho de 2013

A menina Isaura Joaquina e os amigos do Dias que Voam

Os livros para mim têm que ter alguma idade e serem invulgares. É isso que encontro no Livreiro Monasticon, a preços muito razoáveis e sempre envolvidos pela simpatia e afabilidade do próprio livreiro. Quis ele oferecer-me este postal, muito a propósito do aniversário do Dias que Voam. E aqui o devolvo ao colectivo. Obrigada, Alberto!








16 de julho de 2013

repasto do 10º aniversário do 'dias'

como sabem esta casa faz 10 anos no final deste mes.

por cá passou muita gente
muitos ficámos amigos para sempre

é essa amizade que vamos comemorar na próxima quinta feira, dia 18, no escondinho de benfica.
uma casa que também é a nossa casa.

aos antigos, aos novos, a todos.. confirmem que vão...

nós iremos :)

até lá :)

Piratarias

Aborrece-me cada vez mais uma coisa. Sou coleccionadora de imagens, gosto de as digitalizar e partilhá-las com todos. Mas aborrece-me, repito, ver essas fotos espalhadas pela net, sem indicação de fonte, de autores e de que blog foram retiradas. O mesmo para muitas das apresentações ppt nostálgicas que proliferam por aí, muitas das imagens saíram do meu scanner Aborrece-me, não, irrita-me, esta maneira de fazer as coisas e não custa nada fazer de modo diferente.

13 de julho de 2013

A planta de Lisboa

Vi esta planta de Lisboa, apaixonei-me e achei que era a cara do Miguel Gil. Ofereci-lha pois então. Já não nos vamos perder em Lisboa:) Mas atentem nos nomes das ruas e bairros, na localização do aeroporto marítimo:)