27 de setembro de 2013

Tempo que Voa

Tenho pensado aos bocadinhos na questão de continuar ou não com este espaço, que se prolonga há dez anos. Li todos os comentários, de fio a pavio, tocaram-me, emocionaram-me, fizeram-me sorrir. Fiquei contente com a possibilidade de uma nova geração a escrever aqui, com a presença da filha da Teresa.
Faz-me ter alguma esperança, pensar que afinal quem vem aqui ler também tem voz, saber que o que partilhamos tem importância para alguns. Vamos ver. Talvez sobreviva, talvez não. O tempo, que voa eu sei, o dirá. Permitam-me dar um abraço especial ao Dali-Dada, assim como um pedido, escreva, reparta connosco. Um pedido que generalizo. Não façamos do Dias um espaço seco e estéril. Intervir, questionar, reflectir, repartir. Estarmos juntos. Ou então não terá sentido.

1 comentário:

A. Marques disse...

A morte é irreparável - a tristeza cura-se! O Tempo Voa e «Os Dias que Voam» perdura. O tempo voar faz parte da vida, o Dias que Voam faz parte da vida de alguns - muitos! - a minoria silenciosa, que pelo facto de ser tímida, não deve ser castigada. Força! Bjs