28 de agosto de 2012

Lisboa

Se há trabalho que respeito é o do cantoneiro de limpeza. Vejo-os incansáveis e briosos, atentos a cada tarefa que executam. Se Lisboa anda menos limpa decerto não é por culpa destes profissionais. Precisávamos de ter um lixo de forma mais educada. E assim o pensava o jornalista do Magazine Civilização em 1935.


1 comentário:

Luísa disse...

EU cá acho que a T tem que repensar o nome do blog... é que na realidade os dias não voam por aqui... Pois, uma vez mais, lê-se aqui algo actual que poderia ser dito por tanta gente em tantas cidades do país...

Durante muito tempo quis ser cantoneira. Acho fascinante a itenerância do trabalho e o facto de muita gente nem se aperceber que os cantoneiros andam na rua (só se apercebem que eles não estão lá, quando as ruas estão imundas). Depois da experiência que tive no aeroporto de Zurique a limpar, já não sinto tanto essa vontade. Não porque me tenha assustado com o trabalho (se precisasse, voltaria para lá sem qualquer medo ou vergonha), mas porque encontro muitas semelhanças entre cantoneiros e empregadas de limpeza de grandes superfícies. Ninguém consegue imaginar o que se vê e ouve a varrer chão... :D