29 de março de 2010

COMEÇOS DE LIVROS

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Começo de “D. Quixote de La Mancha” de Miguel de Cervantes:

“Num lugar da Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me, vivia, não há muito, um fidalgo, dos de lança em cabido, adarga antiga, rocim fraco, e galgo corredor.”

O "D. Quixote de La Mancha”, foi votado, em Maio de 2002, por um conjunto de 100 escritores de 54 países, numa iniciativa do Instituto Nobel na Noruega. A seguir ficou “Em Busca do Tempo Perdido” de Marcel Proust.
Estas coisas valem o que valem e apenas surge por mera curiosidade.
Mas o D.Quixote é um dos livros mais traduzidos em todo o mundo, e Ben Okri, escritor de origem nigeriana, disse que ninguém deveria morrer sem o ter lido.
O primeiro “D. Quixote” leu-o, em finais do ano 1957, numa edição da “Portugália Editora” integrado na colecção “Biblioteca dos Rapazes”, traduzido e adaptado por Maria Ponce.
É este o começo:

“Numa aldeia da Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me, vivia, não há muito tempo, um fidalgo dos de lança velha, escudo ferrugento, cavalicoque magro e galgo corredor”.

A tradução que acima se reproduz, é a de Viscondes de Castilho e de Azevedo, numa bonita edição, com ilustrações de Gustave Doré e publicada pelo “Circulo de Leitores".
Em 2005, quase em simultâneo, apareceram duas traduções, excelentes traduções, diga-se: uma de José Bento para a “Relógio d’Água” e outra de Miguel Serras Pereira para a "D. Quixote"
Já agora cite-se o começo original de “El Ingenioso Hidalgo Don Quixote de La Mancha” :

“En un lugar de la Mancha, de cuyu nombre no quiero acordarme, no ha mucho tiempo que vivia un hidalgo de los de lanza en astillero, adarga antigua, rocin flaco y galgo corredor.”

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1 comentário:

Anónimo disse...

Auténtica emoción