28 de agosto de 2009

Gosto!


Gosto do tom de voz da Sónia Tavares e gosto desta versão ao poema de O`Neill.

6 comentários:

teresa disse...

Também gosto e já o tinha comentado por cá, embora o músico mais credenciado da família me tenha respondido, dizendo que lhe apontava algumas falhas... mas isso fica para os 'melhores ouvidos', a mim, agrada-me:)

Luísa disse...

Eu gostei muito do conceito. E gosto de ouvir Amália neste registo(quer dizer... os poemas têm outros autores, por isso... ouvir Amália é relativo), porque o "verdadeiro" nunca gostei.
Mas a música não pode ser ouvida com headphones. Sente-se a respiração da Sónia Tavares em todas as músicas que canta. Até pode ter piada aquele inspirar que se sente, tanto neste projecto como no Gift, mas não vamos cair no exagero. Eu fiquei com a sensação que das duas uma: ou ela é asmática ou ela é uma péssima cantora porque não sabe fazer bem a respiração enquanto canta. Espero que nenhuma das duas!

erre disse...

Teresa devia andar distraída e não reparei que já havias falado neste projecto, sorry:)
Estou como tu, ouvidos mais treinados podem notar as falhas técnicas… eu limito-me a gostar ;)

teresa disse...

Olá erre,
expliquei-me mal, eu tinha falado no projecto mas em 'ambiente doméstico', não aqui no 'Dias', não tens de pedir desculpa, pois referiste-o por cá em 1ª mão (penso eu 'de que');)

Anónimo disse...

A orquestração é muito boa!
A voz da Sónia Tavares tem não só falhas de respiração como pouca melodia vocal. Embora o estilo seja aceitável.
OLHO DE LINCE

carlos disse...

a 'respiração' da sónia tavares neste disco, como nos outros, é uma imagem de marca.
técnicamente é muito fácil apagar (e é-o feito em quase todas as gravações de quase todos os músicos) as respirações.
a razão porque muitos músicos as deixam ficar é para dar um ar menos asséptico à gravação,
do mesmo modo que alguns melómanos preferem ouvir a música em discos de vinil porque a proximidade com a interpretação original é maior, alguns músicos gostam de deixar os sons de respiração.
do ponto de vista técnico, para a música clássicam os portamentos são um crime, e no fado fazem lá muita falta.
o estilo da sónia tavares é um registo pop que utiliza tonalidades muito graves e relativamenente pouco amplitude (nada que não seja muito comum).
para o fado, mesmo nesta versão, teve que alargar essa amplitude e utilizar melodias co outras características.
e penso que o fez muitíssimo bem.

a título de exemplo, para um caso de uma, agora, unanimidade, se ouvirem a gravação do 'celebration of the lizard' pelo jim morrison (ou seja:um cantor reconhecido, numa das suas mais famosas performances), as respirações até são 'arrastadas'

é um estilo.
pode gostar-se ou não obviamente.
mas seguramente a senhora sabe cantar (e se não soubesse a técnica apagava) sem portamentos e sem 'aspirações'

e sou aqui muito insuspeito:
a minha paixão pela amália é conhecida
:)