19 de setembro de 2006

a questão das scuts e o desenvolvimento económico


há uns meses (lá pelo ano passado..) foi aqui discutida a questão de saber se seria mais útil aplicar o principio do utilizador-pagador nas auto estradas do interior ou se o estado devia suportar esse esforço de aproximação do país ao país dando maior competitividade e melhor qualidade de vida áqueles que teimosamente insistem em manter o país habitado na sua totalidade.

os economistas marvão pereira e jorge andraz acabam de publicar um estudo sobre as 7 scuts existentes no país.
de acordo com o referido estudo cada milhão de euros investido nas scuts rende, a 30 anos, um aumento do produto interno bruto de 18 milhões.
mesmo relativamente ao famoso défice, o custo de 7 195 milhões de euros gerou receitas fiscais no valor de 8 996 euros.
aliás, isto reforça a posição do deputado do psd que mais defendeu o principio do utilizador-pagador, mas que na sua caldas da rainha exigiu e conseguiu manter isenção de portagens no troço desta que atravessa a república da pera rocha utilizando como argumento a defesa da economia da região.

para mim a questão sempre foi muito clara: boas (seguras e rápidas) vias de comunicação a atravessar o país, contribuem para o seu desenvolvimento, baixam os custos de produção, aumentam a competitividade, aumentam a riqueza (e logo as receitas fiscais).
só a cegueira política não consegue ver isto


(e já não estou a falar na poupança de vidas... que a vida não tem preço)

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