25 de maio de 2006

Às armas! Contra os timorenses, marchar, marchar!


Já não bastava o Iraque e o Kosovo!
A GNR lá vai de abalada, ganhar umas ajuditas de custo, e os timorenses, depois de tugas e indonésios, vão ter de novo d'haver-se conosco. Bem, os franceses estão fartos de fazer o mesmo nas suas ex-colónias, os ingleses, idem, os americanos no pátio das trazeiras e por todo o mundo, etc. Siga o baile; que somos nós a menos do que eles? Afinal não há só futebol para nos fazer esquecer a desgraça em que a troika socialdemocrata continua à'tolar-nos há décadas. Quando tínhamos por cá o Botas ninguém pôs cá o cu; não houve amiguinhos americães nem bifeteques; agora andamos nós, os parvos do costume, armados em americanozecos da ibéria. De facto, não há saco nem nariz para aturar tanta trampa. E lá vem o Sócrates, a mandado do Cavaco fazer o frete, e aí vai mais uma lenga-lenga e a taleiga d'areia do costume para os olhos do Zé Parvinho.
Só não me expatrio porque não sei para onde ir nem tenho conques. Se houvesse democracia a sério, devia-nos ser permitido mudar para uma nacionalidade que nos fizesse sentir menos envergonhados.

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