29 de setembro de 2005

Hoje apetece-me que os dedos ganhem forma, se estiquem, diligenciem por vida, procurem sem ansiedade a breve glória de te reencontrar, sempre no lugar do costume, sempre esperado, sempre mas sempre sorridente.

Sabor a vinho tinto na boca, enriquecido por outros contrastes, copo com uma pequena mancha rubra, plácido conforto no corpo, preguiça que cresce a cada momento. Que se mistura com languidez, com vontade, com desejo de novo. Novelos de calmaria revoltos.

E prazenteira assim me vou. O calor aquece a alma. A cama chama por mim e vou adormecer assim como estou. Desvalida mas contente .

A minha mãe devia ter-me chamado Maria dos Prazeres. É o nome mais bonito que existe.

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