17 de janeiro de 2005

super flumina babylonis

1 Super flumina Babylonis, illic sedimus et flevimus, cum recordaremur Sion. 2 In salicibus in medio eius suspendimus citharas nostras.


sobre os rios que correm na babilónia, recordaremos sião. e no meio dos salgueiros suspenderemos as nossas cítaras.


sobre os rios que correm na babilonia lembraremos babilónia a magnífica.
sobre os rios que correm na babilónia veremos os exércitos de bárbaros que a invadem e a arrasam.

sobre o tigre e eu eufrates choraremos a destruição de babilónia.

não penduraremos as nossas cítaras porque queremos cantar e gritar a mágoa.
não calaremos as vozes porque a destruição não pode ficar impune.

sobre os rios que correm na babilónia passaram os tanques dos fascistas americanos que estão a destruir babilónia, a magnífica.

os muros que olharam os mundo durante milhares de anos escondem agora o depósito de armas dos agressores.
as ruas que suportaram os passos de quem construiu esta magnífica cidade, sucumbem agora aos tanques dos animais americanos

existem, de facto, armas de destruição massiva na babilónia:
são os tanques do exercito que ocupou a cidade de babilónia como se de um quartel se tratasse. e a destruiram. irremediavelmente.

há muitos anos que não sentia tanto a vontade de gritar:
morte ao imperialismo americano !!!!!!!



p.s.
onde estão agora os que gritarem quando os taliban destruíram os budas no afeganistão?

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