20 de dezembro de 2004

Restaurantes

Caso 1
Restaurante finíssimo, na Madragoa, cheio, só por marcação. Cinco pessoas comemoram. Entradas microscópicas mas muito boas: fragmentos de morcela, farinheira fininha (igual à da Cervejeira Lusitana), queijo panado, tomate com azeite e oregãos, pão normal. Vinho Pêra Manca (branco) a 30 euros a garrafa (duas garrafas consumidas). Quarenta e cinco minutos de espera. Pratos excelentemente servidos em quantidade e qualidade. Encharcada algo plastificada. Café. 250 euros os cinco.

Caso 2
Restaurante normal na Bairrada. Três pessoas, com apetite. Pão de chorar por mais com manteiga e excelentes azeitonas. Vinho “Encosta de Mouros” (tinto) 1997 a 7,5 euros. Iscas de cebolada prodigiosas – constituem motivo de peregrinação há anos – e tirinhas de lombo de porco na brasa. Legumes em abundância. Doce de ovos e quente e frio. Café. 40 euros os três.

Caso 3
Outro restaurante normal na Bairrada. Três pessoas, uma sem apetite. Pão como no Caso 2. Vinho específico da casa (branco, frisante) para acompanhar leitão, a 7,5 euros. Serviço quase instantâneo, leitão às carradas, daquele que se desfaz com o pensamento e carapaça crocante. Pastéis de nata e café. 50 euros os três.


As conclusões são óbvias.

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