22 de dezembro de 2003

Esta também é maravilhosa....Pra não batermos só na MRP!!



O que diz

“É tão difícil escrever um mau romance, quanto mais um bom romance”
In www.mediabooks.pt, em Dezembro de 1999

“As pessoas gostam muito dos meus livros porque eu escrevo da forma como falo. Por outro lado, a publicidade em relação à escrita é como o pingue-pongue e o ténis, uma coisa destreina a outra. Tem que se submeter a criatividade à técnica”.
In www.meadiabooks.pt, em Dezembro de 1999

“Nós sempre passámos a vida a adaptar peças, desde Brecht a Beckett. Mas porquê?! Os portugueses também sabem escrever e têm jeito para estas coisas”.
In www.mediabooks.pt, em Dezembro de 1999

“A ideia [do livro “Desculpe Lá Mãe”] foi justamente partilhar a minha experiência com as outras mães. Muitas mães das amigas da minha filha, pura e simplesmente não partilham nada. Hoje em dia até existe uma rivalidade entre mãe e filha. Vivemos numa sociedade em que mães e filhas frequentam os mesmos espaços. Todas estas situações novas criam uma série de problemas e quando levadas ao extremo criam-se até casos complicados. Situações de ciúmes a nível de subconsciente e mães que boicotam os programas das filhas, no fundo por ciúme, pelo facto delas terem uma vida despovoada sexualmente ou afectivamente e as filhas terem sucesso. Então pensei: eu tenho uma excelente relação com a minha filha, sempre ouve diálogo entre nós. Porque não partilhar tudo isto?!”
In www.mediabooks.pt, em Dezembro de 1999

“Invisto muito no ritmo e sou muito preciosa a adjectivar. [Os meus livros] São escritos num fôlego só. Negativamente, acho que são escritos um pouco à pressa e não tenho muito tempo para amadurecer os meus livros. Por outro lado, estou atenta aos hábitos da minha geração. Invisto muito na clareza e na acessibilidade do discurso, porque as pessoas hoje em dia não têm tempo...”
In www.mediabooks.pt, em Dezembro de 1999

“Já recebi postais em casa que se dirigiam à filha do ministro. Eu era contratada por agências porque as pessoas pensavam que era ela e era eu. Entretanto eu tinha umas crónicas no “Semanário” chamadas “A Ferro e Fogo”, e ela faz um programa com o mesmo nome. A confusão foi aumentando de tal forma que se tornou insustentável. A verdade é que descobri que de facto somos aparentadas a nível de bisavôs, ou primos. Mas, ela podia ser minha filha, não percebo a confusão”.
In www.mediabooks.pt, em Dezembro de 1999

“Ouço histórias que acho fantásticas e depois esqueço-me que as pessoas existem e aproveito-as para as minhas crónicas...”
In Executiva, Outubro de 1999

“Não faço a psicanálise dos meus livros, mas acho que aquilo que se escreve é sempre um bocado autobiográfico, seja por experiência pessoal, seja por observação das coisas que se vê, testemunha ou sente”.
In Diário de Notícias, a 24 de Fevereiro de 1998

“[A Mulher] continua a ver o homem como um estrangeiro, como o outro, outro povo, outra raça, outra língua. Eu não conheço os homens. (...) Eles escondem-se, não falam de si próprios, têm uma resistência atávica à especulação psicológica. Nós somos muito mais cultas nos assuntos do amor.”.
In Diário de Notícias, a 24 de Fevereiro de 1998

“Quando somos capazes de nos levantarmos sozinhas, já ninguém nos derruba”.
In Executiva, em Outubro de 1999

“(...)Encontro no sexo um manancial de metáforas sobre a nossa natureza e diverte-me ver os mais sólidos e lúcidos indivíduos arruinarem imagem, carreira e família movidos por impulsos incontroláveis. Mas não só por isso: fui sempre rebelde a esta história dos tabus, por entender que são eles os responsáveis pelas taras mais perversas; toda a gente do mundo nasce pelo mesmo processo, desde o princípio dos tempos, na cama fazem-se sempre as mesmas cinco coisas, com ou sem riscos de fractura, e o que difere de pessoa para pessoa não são as acrobacias físicas, mas as mentais e oníricas. (Lembram-se da Mansfield? O que me interessa na carne é o espírito?) E aí, sim, dependendo da bitola estética de cada um, o sexo pode ser ordinário ou obra-prima”
In Diário de Notícias, a 14 de Fevereiro de 1999

«Se o John le Carré podia dissertar sobre a barba dos homens, por que razão não posso escrever sobre a menstruação e outros assuntos que têm a ver com a nossa vida?»,
In Executiva, em Outubro de 1999

“Nunca confundi talento com tiragens”.
In Executiva, em Outubro de 1999

“Sou uma operária diligente da minha felicidade. (...) A maioria das pessoas que conheço fica à espera que as coisas aconteçam”.
In Executiva, em Outubro de 1999





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