14 de outubro de 2003

As mulheres que me desculpem mas...

... mas estamos entregues a galinhas!
Lembrei-me disto hoje, perto da hora de jantar, ao ver a televisão.

Em primeiro lugar vi uma espécie de debate entre duas professoras. Uma era responsável pelo programa de português, do 10º ano, que permitiu o inacreditável livro de texto onde se estuda o regulamento do BigBreda, o enredo das telenovelas, as entrevistas do Herman e os guiões televisivos da TVGuia. A outra era representante dos professores angustiados (mais uma vez...) com tamanha desfaçatez. Além de se interromperem constantemente, sempre com a exclamação "Ò colega!", os argumentos apresentados eram de uma superficialidade desanimadora. Às tantas, a professora revoltada atirou: "... e nós temos que gramar com isto... isto enoja!"... Gramar? Enoja??... Ora essa, então se enoja, porque é que não vomita? Ficava mais aliviada!

A seguir vi a Ana Gomes na SIC Notí­cias. Ainda não consigo perceber como é que esta mulher atingiu alguma notoriedade. Não articula duas ideias seguidas sem gritar, de voz convicta, um chorrilho de generalidades e suposições, como se fossem verdades insofismáveis. Como é que foi diplomata? Como é que chegou aqui? Quando é que se lhe acabam os quinze minutos?

Salvou-se a Teresa Gouveia. Já não a via há muito... está entradota! Há dez anos tinha uma paixão, platónica, por ela!

De resto, foi segunda-feira... Need I say more?

Frases que me ficaram:
"A paixão é cruel." Boavisteiro
"Quando se olha para o abismo, o abismo devolve-nos o olhar. " F. Nietzsche
"E um bonito tufo preto ao fundo." T.
"Eu não tenho gatos, nem cães e nunca fui a um casamento." Ricardo

Andei à procura de uma citação de S. Paulo, mas perdia-a.

Passeio pelos Blogs:
Não fiz!

PP: Ainda a propósito de fumador passivo, lembrei-me de um mal que padeço. Sou um ouvinte passivo, pobre ví­tima de palradores incoercí­veis. Isto acontece-me muito em restaurantes, em que me vejo obrigado a fechar os olhos e recitar José Régio, para não ouvir a conversa que corre duas mesas à frente. Às vezes apetece-me levantar e ir dizer, mansinho: desculpe, mas a sua conversa está a incomodar-me!





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