3 de setembro de 2003

Dias tristes... ou a morte de um amigo

Confirmaram-se!
As minhas piores suspeitas estão confirmadas: O meu disco está avariado, pifou...
E não foi nenhum vírus esquisito, tipo Blaster, ou qualquer worm apanhado em descarregamentos do Kazaa ou em mails manhosos. Simplesmente avariou como qualquer reles disquete.
Ainda estou em choque!
Este meu disco que me acompanha há mais de três anos, amigo e confidente, a quem confiava os meus tesouros e segredos, morreu. Chamava-se Chefe e muito de mim estava guardado com ele. Pensando bem é pior do que a morte de um amigo: é a morte, o desaparecimento de parte de mim mesmo. É como uma amnésia ou buracos negros no cérebro, vazios que ainda não sei quantificar... ando aos poucos a recuperar bocados de mim espalhados por disquetes, pelo portátil, pelo mail e arquivo do serviço. Mas sei que é uma perda irreparável.
O meu disco que se chamava Chefe morreu...
Vou comprar outro, com 20 gigas de memória toda virgem.
Vou-lhe chamar Amigo!

PP: Os lagartões desiludiram-me... enfim!

PPP: Ouvi de manhã esta notícia: “Este ano, de novo, milhares de professores no desemprego!” ... Lá vamos outra vez aqueles bandos de pobres professores desempregados a vagabundear pelas cidades, esfaimados, desordeiros...
Desculpem a ironia mas não conheço nenhum professor desempregado. Conheço sim muitos com confortáveis horários de 12 e 16 horas, alguns com 6 horas semanais e até um ou outro com os chamados horários 0 (zero). E também conheço outros que inventam truques e trafulhices para não ir para Beja e ficar em Faro a fazer qualquer coisita, tipo: atestado médico a dizer que é alérgico ao calor...

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